terça-feira, 26 de outubro de 2010

Oh, Me!

Oh, me
Oh, probrezinha de mim que sou uma estúpida medrosa.
Sabe tenho vontade de me espancar as vezes, por tudo
Pelo medo que tenho de minha próprias qualidades, que sim, sem nenhuma modéstia, eu tenho.
E um medo de fazer as coisas que quero, medo de escrever, de filmar, de fotografar, de me libertar.
Um medo e uma apatia que me faz ter ódio da minha imensa estupidez e da minha procrastinação.
Eu sei, que eu sou capaz, mas eu tenho medo do julgamento dos outros e do que isso vai passar, e se no final eu não vou ser tão legal quanto este ou aquele ser humano.
FODA-SE.
Eu não preciso ser legal, eu preciso ser eu
Eu não preciso ser perfeita, eu só preciso ser eu.
De verdade eu queria ter um manual de instruções para entender essa minha cabeça
E me livrar desse medo.
Sim as vezes ele é útil. Mas eu exagero na minha dose diária.
E afinal é muito mais fácil temer o sobrenatural do que ter medo do seu próprio eu.


PS: Deixo aqui registrado a minha imensa gratidão a você Guilherme, meu amigo. Você compartilha dos meus medos, eu sei. E você me acompanhou sempre, me ajudando com seu carinho sem palavras. O seu livro irá de fato "bombar" por ai, e eu terei o prazer de dizer: Háaaa ele é meu amigo. Como tenho hoje, e como terei sempre.
Nos enfretamos muita coisa juntos, amores feitos, amores desfeitos, ódio da ALFA e da mesmice, mas no fim eu sei que nós lá do fundo do poço, os rejeitados e excluidos é que herdaremos o céu.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Os seres humanos me assombram, já dizia a velha morte de MArkus Zusak, em seu livro A menina que roubava livros, e realmente me assustam também.
Humanos vivendo suas vidas tão centrados em si mesmo, achando tanto que o seu EU, as suas acertivas são melhores que de todo o resto da humanidade. Tão egoistas e tão arrogante. Eu sou humano também, torpe e vil.
Humanos, tão cheios de preconceito e de certezas que as suas crenças é que são verdadeiras.
Mas o que é verdadeiro e o que não é? o que é certo e o que não. No fim das conta é tudo uma questão cultural, é uma questão de convenções sociais. Porque no fundo nós humanos somos animais escondendo a nossa "primitivez" com uma máscara de civilidade. No fundo somos canibais comendo uns aos outros.
Eu não entendo o mundo, eu não entendo a mim.
As vezes eu sou como uam esponja sulgando as dores dos outros e as tomando como se fosse minhas. Eu queria odiá-los, odiar todos e fazer pouco caso de sua tristeza. Mas a suas dores me comovem a sua infantilidade, mesmo quando adultos, as lágrimas em seus olhos, eu absorvo e trato como minhas, como um vampiro sugando as dores dos outros.
E isso me consome as vezes, queria pensar em mim, nas minhas próprias escolhas, nas minha próprias dores, mas sou humana, e preciso da aceitação e me envolvo e me comovo com os prantos, o egoismo, o preconceito a convicção da perfeição de que o que se faz é o certo.
E pranteio com a queda alheia, com a depressão que faz desmoronar e recuar um passo nos degraus que já consegue subir.
De verdade, eu queria ser um pouco menos esponja e um pouco mais tempestade.
E aqui termino com a morte:
" como são capazes de coisas tão lindas e belas ao mesmo tempo", mais ou menos isso ae.

domingo, 17 de outubro de 2010

E eu, mais uma vez

Então, e eis que estou aqui novamente.
Será que é tão dificil assim manter um blog?
nãooo é mais pela preguiça e pela falta de tempo, tudo junto
que te faz deixar de escrever e se soltar.
Mas eis eu aqui novamente.
Tentar me definir
Falar sobre minha alma e setimentos
bommm acho que tudo isso de uma vez junto, que tal?
hahahah ao longo do tempo que sabe.
Hoje, porém só quero ficar com essa singela e talvez tosca, vai saber né, introdução.
A inspiração está tão pouca e acho que um pouco do meu velho medo de fazer as coisas
A minha necessidade de receber elogios
e é um pouco de medo das críticas
da vontade de ser legal,para que as pessoas me amem.
Mas as pessoas nem sempre estão dispostas a isso, e quando estão elas têm a sua especificidade no amar que nem sempre é o que queremos que seja. Mas é um amor só tenho que saber entender.
Então, aqui estará aos poucos minha alma, meus gostos, meus livros, meus filmes e meus discos.