segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Os seres humanos me assombram, já dizia a velha morte de MArkus Zusak, em seu livro A menina que roubava livros, e realmente me assustam também.
Humanos vivendo suas vidas tão centrados em si mesmo, achando tanto que o seu EU, as suas acertivas são melhores que de todo o resto da humanidade. Tão egoistas e tão arrogante. Eu sou humano também, torpe e vil.
Humanos, tão cheios de preconceito e de certezas que as suas crenças é que são verdadeiras.
Mas o que é verdadeiro e o que não é? o que é certo e o que não. No fim das conta é tudo uma questão cultural, é uma questão de convenções sociais. Porque no fundo nós humanos somos animais escondendo a nossa "primitivez" com uma máscara de civilidade. No fundo somos canibais comendo uns aos outros.
Eu não entendo o mundo, eu não entendo a mim.
As vezes eu sou como uam esponja sulgando as dores dos outros e as tomando como se fosse minhas. Eu queria odiá-los, odiar todos e fazer pouco caso de sua tristeza. Mas a suas dores me comovem a sua infantilidade, mesmo quando adultos, as lágrimas em seus olhos, eu absorvo e trato como minhas, como um vampiro sugando as dores dos outros.
E isso me consome as vezes, queria pensar em mim, nas minhas próprias escolhas, nas minha próprias dores, mas sou humana, e preciso da aceitação e me envolvo e me comovo com os prantos, o egoismo, o preconceito a convicção da perfeição de que o que se faz é o certo.
E pranteio com a queda alheia, com a depressão que faz desmoronar e recuar um passo nos degraus que já consegue subir.
De verdade, eu queria ser um pouco menos esponja e um pouco mais tempestade.
E aqui termino com a morte:
" como são capazes de coisas tão lindas e belas ao mesmo tempo", mais ou menos isso ae.

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